“A alegria não chega apenas
no encontro do achado, mas faz parte do
processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura,
fora da boniteza e da alegria.”
Objetivo:
Ø Socializar
os saberes e experiências sobre o trabalho pedagógico.
Procedimentos:
Ø 08:00 – Recepção
com café e leitura do texto “Professores Apaixonados.”
Ø 08:30 – Dinâmica
do yapo,escravos de Jô e joaninha.
Ø 09:00 – Avaliação
individual.
Ø 09:30 – Devolutiva
da avaliação
Ø 10:00 – Encima
das sugestões montar a apresentações para o próximo semestre .
Ø 10:30 – Apresentações
Ø 11:00 - Escolher
um gênero textual para apresentar uma avaliação do semestre como um todo.
Ø 11:30 –
apresentações.
Avaliação do semestre
1.
Dentro das habilidades desenvolvidas para o
semestre foram contempladas todas as atividades propostas, Detalhar.
2.
As metas estabelecidas para o semestre contemplou
o desenvolvimento da classe? De que forma?
3.
Avalie:
Ø Direção
Ø Coordenação
Ø Professor
Ø ADI
Ø ADE – (LIMPEZA,
COZINHA)
4.
Avalie o contexto geral da escola e dê sugestões
para o 2 semestre.
PROFESSORES
APAIXONADOS
Professores e
professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de
que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do
jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas,
debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há
homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte
de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os
professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um
pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro,
buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do
conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de
aula um espaço de cânticos,de ênfases, de sínteses que demonstram,pe la via do
contraste, o absurdo que é viver sem paixão,ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor
desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os
dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos
feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem
dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na
profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é
continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra
pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um
traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor,que as
alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula
sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração
chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração
subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem
multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los.
Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados
tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando,
no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que
ele mesmo,professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também
indisfarçável.